Conhecimento dos acadêmicos de educação física da FAMAM sobre doença falciforme

Abstract

A doença falciforme é conhecida como um conjunto de todas as formas sintomáticas do gene da Hb S. Elas são definidas como uma alteração do gene da Hemoglobina A (Hb A), promovida pela presença, no sangue, da hemoglobina S (Hb S), gene mutante que modifica a hemoglobina normal A (Hb A), apresentando características hereditárias. Surgiu no continente africano e foi trazida para o Brasil, por volta de 1550, com a chegada dos primeiros navios de tráfico negreiros. A disseminação no território brasileiro foi apoiada pela teoria de que a miscigenação favorece o surgimento da doença falciforme, e com esta teoria iniciou-se a discussão sobre a relação desta patologia com as iniquidades étnicas e raciais. No contexto pedagógico é sumária a importância de considerar a singularidade dos alunos com doença falciforme, sem, no entanto, invisibilizar a problematização dos efeitos deletérios advindos desta patologia, que incluem episódios álgicos, comprometimentos sistêmicos e déficit psicológico. A doença falciforme influencia o crescimento e desenvolvimento da criança e do adolescente, impactando diretamente no desempenho escolar, que é afetado pelas faltas frequentes, pelos longos períodos de hospitalização e pelas lesões cerebrais subclínicas. Assim, o objetivo central deste estudo foi avaliar o conhecimento dos acadêmicos do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Maria Milza, sobre a doença falciforme, e se desdobrou nos objetivos específicos de discutir a inclusão dos alunos com doença falciforme nas aulas de Educação Física, e apresentou os impactos da atividade física na doença falciforme. Como percurso metodológico, foi aplicado um questionário estruturado, onde o critério de amostragem foi realizado por meio do Stat disc, e o N estudado foi obtido por meio da ferramenta do Bioestat. Com a realização dessa pesquisa acredita-se em uma maior discussão sobre a doença falciforme no ambiente escolar, a qual será debatida de maneira mais direta e em consonância com a realidade territorial do recôncavo baiano .___________________________________________________________________________________ They are defined as a change in the hemoglobin A gene (Hb A), promoted by the presence in the blood of hemoglobin S (Hb S) gene mutation modifying the normal hemoglobin, with hereditary traits. It arose in Africa and was brought to Brazil around 1550, with the arrival of the first slave trade ships. The spread in Brazil was supported by the theory that miscegenation favors the emergence of sickle cell disease, and to this theory began the discussion of the relationship of this condition with ethnic and racial inequities. The pedagogical context is summary the importance of considering the uniqueness of students with sickle cell disease, without, however, invisible-the questioning of the deleterious effects from this disease, including nociceptive episodes, systemic commitments and psychological deficit. Sickle cell disease affects the growth and development of children and adolescents, directly impacting school performance, which is affected by frequent absences, for long periods of hospitalization and the subclinical brain lesions. Thus, the main objective of this research project will assess the knowledge of the students of Physical Education, Faculty Maria Milza on sickle cell disease, and unfolds in the specific objective of discussing the inclusion of students with sickle cell disease in physical education classes, and present the physiological aspects of physical activity in sickle cell disease. As methodological approach, the application structured questionnaire will be used, where the sampling criterion is performed by means Stat disc, and N studied is obtained by Bioestat tool. With the completion of this research it is believed that further discussion of sickle cell disease in the school environment will be discussed in a more direct way and in line with the territorial reality of Bahia hollow.