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Título: Estudo teórico de fármacos utilizados no tratamento da DRGE
Orientador(es): Paz, Odailson Santos
Palavras-chave: Doença do refluxo gastroesofágico
Fármacos
Tratamento
Data do documento: 2014
Editor: Faculdade Maria Milza
Membros da Banca : Silva Júnior, José Jorge
Mesquita, Paulo Roberto Ribeiro de
Resumo: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma afecção crônica decorrente do fluxo retrógrado de parte do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e/ou órgãos adjacentes a ele, acarretando um espectro variável de sintomas, podendo estar associados ou não a lesões teciduais. A DRGE tem sido bastante estudada, pois, sua fisiopatologia é multifatorial e envolve vários mecanismos, sendo a função do esfíncter esofágico inferior, um deles. As manifestações clínicas da DRGE podem ser típicas e atípicas, sendo que as atípicas são mais graves, pois levam o paciente a desenvolver sintomas que vão desde pigarro e tosse, até asma e asfixia. Por esse motivo, o diagnóstico pode ser confundido com outras patologias. Para que erros de diagnostico possam ser evitados, deverá ser feita inicialmente uma anamnese do paciente, seguida de exames específicos. Quando não tratada devidamente, a DRGE pode evoluir para a forma neoplásica, conhecida como Esôfago de Barrett. Dados epidemiológicos da DRGE variam de acordo com os países. Na população adulta Americana o percentual de pessoas entrevistadas que apresentam os sintomas típicos de DRGE é de 44%. Na Índia esse percentual cai para 7,5%, na Malásia 3,0% e na China 0,8%. No Brasil o percentual de pacientes que apresentam os sintomas típicos da DRGE gira em torno de 12%. Adicionalmente, estudo de prevalência da DRGE feito em Porto Alegre/RS constatou que 22,5% dos entrevistados apresentaram os sintomas típicos semanalmente e 42,9% mensalmente. Devido ao amplo espectro dos sintomas, o tratamento da DRGE objetiva o alívio dos sintomas, cicatrização das lesões e a prevenção de recidivas e complicações. Isso envolve medidas farmacológicas e não farmacológicas. A farmacoterapêutica empregada dispõe de várias classes medicamentosas. São elas: antiácidos, procinéticos, antagonistas dos receptores de Histamina (H2) e Inibidores da Bomba de Prótons (IBP). Essa última é a classe mais utilizada no tratamento da DRGE por mostrar-se mais eficaz no alivio dos sintomas, porém sua eficácia é bastante constestada quando se trata da etiologia da doença. Nesse contexto, o objetivo geral desse trabalho é estudar a eficácia dos fármacos utilizados no tratamento da DRGE. Sendo assim, esse trabalho se justifica na medida em que visa reunir informações sobre fármacos utilizados no tratamento da DRGE, a fim de orientar uma terapêutica medicamentosa mais adequada. O desenvolvimento desse trabalho foi realizado através de pesquisas na literatura, em livros didáticos, periódicos nacionais e estrangeiros da biblioteca da Faculdade Maria Milza, e nas bases de dados. A partir dos estudos realizados, foi possível constatar que os IBPs são apenas paliativos quando o fator causador da DRGE é a ineficiência do EEI ou a hérnia de Hiato, ou seja, são tratados apenas os sintomas e não a etiologia da doença. Por isso nessas situações sugere-se a associação dos IBPs com os procinéticos. Para os casos mais comuns de DRGE, os IBPs são os fármacos de primeira escolha, seguido dos antagonistas dos receptores H2. Os antiácidos por sua vez, diminuem apenas o desconforto momentâneo causado pela azia.
URI: http://131.0.244.66:8082/jspui/handle/123456789/1149
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