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Título: Perfil clínico e epidemiológico de pessoas diagnosticadas com carcinoma de células escamosas bucal no estado da Bahia
Orientador(es): Viena, Camila Sane
Santos, Lília Paula de Souza
Palavras-chave: Câncer de Boca
Neoplasias Bucais
Carcinoma Espinocelula
Epidemiologia
Data do documento: 2018
Editor: Faculdade Maria Milza
Membros da Banca : Campista, Christian Cezane Cardoso
Soares, Ícaro Augusto
Borges, Andréa Jaqueira da Silva
Resumo: A incidência do câncer tem aumentado significativamente em todo mundo, sendo um dos mais importantes problemas de saúde pública. Seguindo essa mesma tendência, a incidência do câncer de boca também aumentou de forma expressiva, sendo o sexto tumor mais comum. Estima-se que até o final do ano de 2018 sejam diagnosticados cerca de 14 mil novos casos de câncer bucal no mundo. De todos os tumores malignos que afetam a região bucal, cerca de 90 a 95% correspondem ao carcinoma de células escamosas bucal (CCE). Trata-se de uma patologia multifatorial que envolve fatores intrínsecos do paciente, em especial o componente genético, e fatores extrínsecos, sendo nesse contexto o tabaco e o álcool os principais associados. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar e descrever o perfil clínico e epidemiológico de pessoas diagnosticadas com carcinoma de células escamosas bucal em municípios do estado da Bahia período de 2005 a 2015. Para tanto, foi realizado um estudo descritivo, transversal e retrospectivo, com análise de informações decorrentes do sistema de informatização de registros hospitalares de câncer (RHC). A opção pelo caráter descritivo esteve na intenção de descrever, detalhadamente, os aspectos relacionados à exposição aos fatores de risco para desenvolvimento do câncer bucal, dando ênfase nos perfis clínico e epidemiológico. Para o recorte temporal de 2005 a 2015, foram incluídos no presente trabalho, 3.763 indivíduos diagnosticados com CCE bucal na Bahia. Destes, 2.779 eram do gênero masculino, representando 73,9% da amostra, enquanto, o gênero feminino foi de 26,1% (984 mulheres). A maioria dos indivíduos tinha idade superior a 60 anos (49,6%) e se declararam pardos (75%), e sem escolaridade ou apenas com o ensino fundamental incompleto (64,9%). O consumo de bebida alcóolica estava presente em 1.630 participantes (43,3%), e o fumo em 2.161 (57,4%) e a maioria afirma não ter histórico familiar de câncer (52,9%). Quanto à localização primária do tumor, observou-se que a mais prevalente foi língua (43,8%), em especial base de língua, seguida de assoalho bucal (15,9%) e em relação a ocorrência de mais de um tumor primário 93,7% apresentaram lesões múltiplas. Também foi observado que a base mais importante para o diagnóstico foi a histologia do tumor primário (97,2%) e os serviços do SUS foram maioria como origem do encaminhamento para tratamento do CCE bucal (85,4%). Esses resultados demonstram que deve ser dada maior atenção para a detecção e tratamento precoce dessa doença, reforçando a importância de atualização profissional e realização de análise detalhada das mucosas bucais. Além disso, há a necessidade de melhorias no acesso à saúde e conscientização da população acerca dos fatores de risco.
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