Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://131.0.244.66:8082/jspui/handle/123456789/1280
Título: Infecções de orofaringe e o uso racional de antibióticos em um hospital do interior da Bahia
Orientador(es): Lordêlo, Cássia Vargas
Palavras-chave: Faringoamigdalite
Antibioticoterapia
Resistência Bacteriana
Data do documento: 2018
Editor: Faculdade Maria Milza
Membros da Banca : Velame, Bárbara
Oliveira, Tiago Alves D’
Resumo: A infecção viral é considerada a causa mais comum de faringoamigdalite, sendo as bacterianas responsáveis por 20 a 30% dos casos. Os principais sinais e sintomas são a odinofagia, acompanhada ou não por hiperemia e hipertrofia da orofaringe, sendo a presença de placas purulentas nas amidalas característico de infecção bacteriana, podendo a febre ser relatada em ambos os casos, porém acima de 38°C em casos de faringoamigdalite bacteriana. Identificar a causa da infecção é fundamental para escolha da terapêutica. Exames laboratoriais como hemograma e a Pesquisa de Anticorpo Antiestreptolisina (ASLO), podem auxiliar no diagnóstico, porém o exame de cultura de secreção da orofaringe é o padrão para o diagnóstico das amigdalites bacterianas. Este trabalho tem como objetivo principal avaliar o uso racional de antibióticos prescritos para tratamento de infecções da orofaringe, em um hospital do interior da Bahia, e como os objetivos específicos: identificar por faixa etária e gênero qual a população mais propensa ao processo infeccioso em estudo; verificar a solicitação de exames laboratoriais, na presença de suspeita clínica de infecção da orofaringe; identificar quais classes de antibióticos são frequentemente prescrito; verificar se a prescrição de antibiótico condiz com o diagnóstico clínico ou laboratorial. O estudo foi realizado através da avaliação de prontuários dos pacientes atendidos no ambulatório do Hospital Municipal de Santa Teresinha com diagnóstico de faringoamigdalite, no período de março a maio de 2018. Nos 236 prontuários analisados, o diagnóstico de faringoamigdalite foi realizado apenas pelos sinais e sintomas de febre, hipertrofia, hiperemia, odinofagia e/ou presença de placas purulentas na região da orofaringe, não sendo solicitado nenhum exame laboratorial. A faringoamigdalite bacteriana foi diagnosticada em 21,6% dos pacientes com sinais de placas purulentas, sendo prescrito antibioticoterapia em 74,5% destes casos. Dos 78,4% de pacientes com faringoamigdalite e ausência de placas purulentas na orofaringe, 31,4% foram tratados com antibióticos. Os antimicrobianos prescritos foram: 52% benzilpenicilina, 23% amoxicilina, 7,3% amoxicilina associada ao ácido clavulânico, 1% azitromicina, 16,7% não foram especificados. Baseado no resultado do estudo, conclui-se que o diagnóstico da faringoamigdalite bacteriana, foi fundamentada nos sinais e sintomas, pois não houve solicitações de exames laboratoriais ou microbiológico, o que contradiz com a literatura, onde na mesma é enfatizado que para diagnostico de FAA bacteriana, precisa da confirmação do exame microbiológico. ___________________________________________________________________________________________ Viral infection is considered the most common cause of pharyngotonsillitis, with bacterial infections accounting for 20% to 30% of cases. The main signs and symptoms would be odynophagia, accompanied or not by hyperemia and hypertrophy of the oropharynx, being the presence of purulent plaques in the amidalas characteristic of bacterial infection, and fever may be reported in both cases, but above 38 ° C in cases of bacterial pharyngotonsillitis. Identifying the cause of the infection is critical to the choice of therapy. Laboratory tests such as hemogram and ASLO may aid in diagnosis, however, examination of culture of secretion of the oropharynx is "gold standard" for the diagnosis of bacterial tonsillitis. The objective of this study is to evaluate the rational use of antibiotics prescribed for the treatment of oropharyngeal infections in a hospital in the interior of Bahia, as well as the specific objectives: to identify by age and gender the population most prone to the infectious process under study ; verify the request of laboratory tests, in the presence of clinical suspicion of oropharyngeal infection; identify which classes of antibiotics are most often prescribed; check if the antibiotic prescription matches the clinical or laboratory diagnosis. The study was carried out through the evaluation of medical records of the patients attending the outpatient clinic of the Municipal Hospital of Santa Teresinha with diagnosis of pharyngotonsillitis from March to May 2018. In the 236 charts analyzed, the diagnosis of pharyngotonsillitis was performed only by signs and symptoms of fever, hypertrophy, hyperemia, odynophagia and / or the presence of purulent plaques in the oropharynx region, and no laboratory examination was required. Bacterial pharyngotonsillitis was diagnosed in 21.6% of patients with signs of purulent plaques, and antibiotic therapy was prescribed in 74.5% of these cases. Of 78.4% of patients with pharyngotonsillitis and absence of purulent plaques in the oropharynx, 31.4% were treated with antibiotics. The prescribed antimicrobials were: 52% benzylpenicillin, 23% amoxicillin, 7.3% amoxicillin with clavulanic acid, 1% azithromycin, 16.7% were not specified. Based on the results of the study, it was concluded that the diagnosis of bacterial pharyngotonsillitis was based on signs and symptoms, since there were no laboratory or microbiological examinations, which contradicts the literature, where it is emphasized that for FAA diagnosis confirm the microbiological examination.
URI: http://131.0.244.66:8082/jspui/handle/123456789/1280
Aparece nas coleções:UNIMAM - Trabalho de conclusão de curso

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
MONOGRAFIA PAULA EVANGELISTA.pdf1,74 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.