Prevenção da infecção em pacientes politraumatizados: atuação do enfermeiro em unidade de pronto atendimento no recôncavo da Bahia

Abstract

A Infecção Relacionada à Assistência à Saúde é toda infecção que o paciente adquire durante a internação em nosocômios ou relacionada a algum procedimento realizado nestes ambientes, podendo se manifestar, inclusive, após a alta. É um grave problema de Saúde Pública no Brasil que vem acometendo constantemente os pacientes com múltiplos traumas. Sabendo que o papel do enfermeiro é fundamental no contexto de assistência prestada ao paciente politraumatizado esse estudo teve como objetivo geral: Conhecer a atuação do Enfermeiro (a) em relação à prevenção e controle de Infecção Relacionada à Assistência em Saúde (IRAS) frente a pacientes politraumatizados em uma Unidade de Pronto Atendimento do Recôncavo da Bahia. Para realização deste estudo foi utilizada a pesquisa do tipo descritiva, de abordagem qualitativa. A pesquisa foi desenvolvida em uma Unidade de Pronto Atendimento do Recôncavo da Bahia, com 07 enfermeiros (as), por meio da aplicação de um questionário. O trabalho foi submetido à aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa e obteve autorização sob número 2.927.256 por atender à conformidade da Resolução 466/2012, somente após o parecer favorável e assinatura do termo de consentimento pelos pesquisados é que foi dado início à coleta de dados. Assim, para analisar os dados foi utilizada a análise de conteúdo. Depois das etapas descritas, foram construídas a discussão e resultados. As categorias que delinearam a pesquisa foram: perfil sócio profissional dos enfermeiros (as), atuação do enfermeiro (a) na prevenção e controle de IRAS frente a pacientes politraumatizados, estratégias de controle e prevenção de IRAS em pacientes politraumatizados e facilidades e dificuldades no controle de prevenção da iras e no cuidado de pacientes politraumatizado. Os resultados comprovaram que o papel do enfermeiro é essencial no controle e prevenção de IRAS, pois, é imperativo que sejam realizadas medidas que visem minimizar os riscos e danos aos pacientes politraumatizados, especificamente diminuir as infecções. Logo, as estratégias pontuadas para controle e prevenção de IRAS incluem o uso de equipamentos de proteção, a realização de técnicas assépticas, a lavagem correta das mãos e a padronização dos métodos assistenciais por meio de conhecimento científico. Ambas, devem estar pautadas em protocolos do Serviço de controle de Infecções e normas regulamentadoras de biossegurança. Portanto, é proeminente implementar educação permanente para os profissionais, a fim de tornar eficiente o trabalho e acolhimento em saúde, garantir a segurança do paciente e construir novas práticas em saúde. Desta forma a realização deste estudo foi relevante por demonstrar a importância da enfermagem na assistência a pacientes politraumatizados com base no que rege os protocolos da SCIH e a importância deste ato para recuperação do paciente.