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Título: Prevalência de nascidos vivos com fissura labiopalatina estado da Bahia, 1994 a 2015
Orientador(es): Santos, Lilia Paula de Souza
Palavras-chave: Epidemiologia
Fissura palatina
Fenda Labial
Data do documento: 2019
Editor: Faculdade Maria Milza
Membros da Banca : Souza, Ionara Magalhães de
Figueiredo, Fellipe Moraes Pereira de
Borges, Andréa Jaqueira da Silva
Resumo: A fissura labiopalatina é uma malformação congênita que acomete lábio e palato. Essa malformação traz várias consequências ao indivíduo, podendo interferir na comunicação oral, interação social, estética facial, deglutição e fala. Considerada como um problema de saúde pública, os custos da atenção à saúde nessa área são elevados. Para a organização desta atenção é necessário conhecer as informações sobre os fatores de risco e a prevalência de anomalias congênitas na população. Assim, o objetivo geral deste estudo foi determinar a prevalência de nascidos vivos com fissura labiopalatina no estado da Bahia entre 1994 a 2015. Como objetivos específicos o trabalho buscou descrever o perfil epidemiológico dos casos notificados de nascidos vivos com fissuras labiopalatinas na Bahia e verificar a associação entre tipo de gravidez, raça/cor da pele, idade e instrução da mãe com as fissuras labiopalatinas. Para isto foi realizado um estudo transversal, analítico, de abordagem quantitativa de série temporal utilizando dados provenientes do Sistema de Informações de Nascidos Vivos - SINASC, relativos ao ano de 1994 a 2015. Os dados foram tabulados por meio do software TabWin e analisados de forma descritiva com o uso do programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences. A análise bivariada foi realizada através do programa estatístico open Epi, utilizando o teste qui-quadrado de Pearson, com nível de significância de 5%. No período de 1994 a 2015 foram registrados no SINASC 4.758.138 nascimentos com nascidos vivos, destes foram identificadas 1.046 crianças com algum tipo de fissura. As taxas de prevalência de fissura labiopalatais na Bahia variaram entre 0,0/1.000 e 0,4/1.000 nascidos vivos no período analisado, demonstrando de forma geral um aumento ao longo dos anos. Além disso, observou-se uma possível ocorrência de subnotificação dos casos registrados, evidenciados pela ausência de casos notificados entre os anos de 1994 a 1998. Dos nascidos vivos com fissura labiopalatina foi observado que a maioria foi do sexo masculino (56,7%) e de raça/cor da pele parda (74,8%). As variáveis associadas com a ocorrência de fissura labiopalatais foram raça/cor da pele (<0,001), idade da mãe (<0,001) e instrução da mãe (<0,001). As taxas de prevalência de fissura labiopalatais na Bahia variaram entre 0,0/1.000 e 0,4/1.000 nascidos vivos no período analisado, demonstrando de forma geral um aumento ao longo dos anos. Além disso, observou-se uma possível ocorrência de subnotificação dos casos registrados, evidenciados pela ausência de casos notificados entre os anos de 1994 a 1998.
URI: http://131.0.244.66:8082/jspui/handle/123456789/1645
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