Reconstrução óssea com enxerto autógeno de crista ilíaca em fratura cominutiva de mandíbula PAF: relato de caso

Abstract

Atualmente com o advento dos tratamentos com reconstruções a base de enxertos ósseos, as técnicas de reconstrução estão cada vez mais recorrentes dentro do ambiente hospitalar com a participação efetiva do cirurgião bucomaxilofacial. Os maxilares por se tratarem de um importante componente anatômico da face, exercem ainda um importante papel funcional, que é baseado nos processos mastigatórios, na deglutição e fonação dos indivíduos. Logo, quando ocorre qualquer desordem de caráter maxilomandibular, como, por exemplo fraturas cominutivas, que podem ser extremamente graves não só para a mandíbula, mas, como também para todos os sistemas associados. O conhecimento sobre as condutas corretas de manejo dessas fraturas, e conhecimento a cerca de como intervir positivamente frente a essas lesões são de extrema importância para a otimização e recuperação dos pacientes que são acometidos por tal tipo de trauma. Diante disso a motivação pelo tema partiu do interesse pessoal na área de cirurgia, desde o início da graduação e diante os estágios no Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus (HRSAJ) o que foi fortalecido através de conversas com o orientador, aonde surgiu a oportunidade de entender como é realizado os tratamentos das fraturas dos ossos da face, e mais especificamente da reconstrução mandibular. Diante do exposto, o estudo tem como questão investigatória: Como tem se apresentado o tratamento cirúrgico da reconstrução de mandíbula com enxerto autógeno da crista ilíaca? Dessa forma, a pesquisa traz como objetivo geral: apresentar através de um relato de caso clínico o tratamento cirúrgico de reconstrução parcial da mandíbula. Como objetivo específico: discutir a importância do enxerto de crista ilíaca como alternativa para realização da reconstrução em defeitos de continuidade da mandíbula.