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Título: Itinerário terapêutico de pacientes com insuficiência renal crônica de um município do recôncavo da Bahia
Orientador(es): Daiane Santos Oliveira
Palavras-chave: Insuficiência Renal Crônica
Terapia Renal Substitutiva
Itinerário Terapêutico
Tratamento Hemodialítico
Data do documento: 2021
Editor: Faculdade Maria Milza
Membros da Banca : Camila Torres da Paz
Rafaela Fonseca Lopes
Resumo: RESUMO: O itinerário terapêutico é caracterizado por trajetos os quais os indivíduos percorrem em busca de determinado tratamento, considerando tudo que o cerca, seu espaço, interações, valores e crenças. Dentre os pacientes com insuficiência renal crônica, o percurso assistencial é marcado por fases que compreendem desde a descoberta da doença até a concepção e expectativas acerca do que ainda virá. Dessa forma, é imprescindível conhecer os fatores que interferem na busca assistencial, visto que este é um processo complexo permeado por possibilidades e percalços. Nessa perspectiva, o presente estudo teve como objetivo descrever o itinerário terapêutico de pacientes com Insuficiência Renal Crônica em um município do Recôncavo da Bahia. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa realizada com 6 pacientes com Insuficiência Renal Crônica em tratamento hemodialítico de um município do Recôncavo da Bahia. A coleta de dados se deu em duas etapas: Aplicação de questionário online sobre o perfil sociodemográfico dos participantes e realização de entrevista semiestruturada por chamada de voz. Os dados foram organizados e interpretados a partir da análise de conteúdo temática proposta por Minayo. As questões éticas foram respeitadas em todas as etapas da pesquisa, respeitando as normas da resolução 466/12.Os resultados desse estudo evidenciam que o Itinerário Terapêutico dos pacientes com Insuficiência Renal Crônica é marcado por dificuldades e envolve caminhos díspares, sendo vivenciado de forma única por cada indivíduo; ser diagnosticado por essa doença representa para muitos uma grande tristeza, a qual com o passar do tempo cede espaço para o enfrentamento e resistência, uma vez que as emoções são inerentes a esse processo. A trajetória assistencial sofre interferência de diversos aspectos, ultrapassa as barreiras físicas dos estabelecimentos de saúde procurados, envolvendo também crenças e costumes que por vezes reverberam na adoção de terapias alternativas em concomitância com tratamentos convencionais. Apesar de utilizar o sistema privado na busca por exames e procedimentos, os pacientes utilizaram o sistema público predominantemente e revelaram satisfação em relação aos serviços oferecidos pelo SUS. Ter uma rede de apoio faz-se essencial, assim como o autocuidado fundamentado em conhecimentos acerca da doença e tratamento. Nesse sentido, conclui-se que os caminhos percorridos foram e permanecem díspares. Por vezes apresentavam semelhanças entre si, porém trazem consigo uma unicidade marcante, característica da individualidade de contextos de vida diferenciados.
URI: http://131.0.244.66:8082/jspui/handle/123456789/2062
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