Reabsorção radicular no tratamento ortodôntico

Abstract

A presente revisão integrativa aborda o processo de reabsorção radicular decorrente da movimentação ortodôntica, abordando suas principais consequências na vida do paciente. Com isso, enfatiza o correto direcionamento, magnitude e intervalo da força aplicada, com o intuito de prevenir a ocorrência de reabsorção radicular durante o tratamento ortodôntico. Embora todos os tipos de movimentos ortodônticos possam provocar reabsorção da raiz dentária, destaca-se a intrusão e o torque. Quando aplicados simultaneamente propiciam maiores níveis de reabsorção radicular, que se não forem diagnosticados precocemente, podem causar danos irreversíveis, principalmente nos incisivos centrais que são os mais acometidos durante o tratamento. Medidas preventivas como uma boa anamnese para investigar casos de hereditariedade e adoção de forças leves seguidas de períodos de descanso, podem diminuir os riscos de reabsorção radicular. O acompanhamento radiográfico é fundamental durante todo o tratamento, tanto para a detecção precoce como para o controle do problema. Existem dois tipos de reabsorções radiculares (externa e interna), sendo que a externa é a que mais ocorre em função do tratamento ortodôntico. Em alguns casos pode acontecer tanto a externa quanto a interna, levando a um agravamento do caso. Medidas como o controle radiográfico a cada seis meses, colabora para a detecção precoce e controle do processo de reabsorção radicular.