Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://131.0.244.66:8082/jspui/handle/123456789/2397
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorAndré Dias de Azevedo Netopt_BR
dc.contributor.advisorVanessa de Oliveira Almeidapt_BR
dc.contributor.advisorCassia Vargas Lordelopt_BR
dc.contributor.authorSouza, Jasielle Bastos de-
dc.date.accessioned2022-03-15T12:28:57Z-
dc.date.available2022-03-15T12:28:57Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttp://131.0.244.66:8082/jspui/handle/123456789/2397-
dc.description.abstractAs doenças cardiovasculares são as principais causas de morbimortalidade em todo mundo, sendo relacionadas com os fatores genéticos e ambientais, como o consumo de álcool e tabaco, sedentarismo, hipertensão, diabetes, polimorfismos nos genes receptores de lipoproteínas e apolipoproteínas e as dislipidemias. Esses fatores são as principais causas da aterosclerose, que de forma lenta e gradativa reduz o fluxo sanguíneo, podendo levar à estenose. Existem índices aterogênicos (bioíndices), como Castelli I e II, Índice Aterogênico Plasmático e não HDL-c, que podem predizer o aparecimento de lesões ateroscleróticas nas artérias coronárias e a incidência de infarto agudo do miocárdio. Por isso, a realização de pesquisas que buscam evidenciar esta correlação é de suma importância para avaliar a associação entre os bioíndices e as doenças cardiovasculares, realizando assim o diagnóstico precoce. Com isso, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar a associação entre os bioíndices nos pacientes dislipidêmicos e não dislipidêmicos. Assim como, avaliar qual o melhor bioíndice para predizer risco cardiovascular de acordo com as variáveis biológicas (sexo e idade); averiguar qual o melhor bioíndice de acordo o grupo em análise (dislipidêmicos e não dislipidêmicos); verificar qual o melhor bioíndice para predizer o risco cardiovascular em mulheres menopausadas e não menopausadas; e incluir nos laudos laboratoriais o bioíndice de maior relevância para predizer risco cardiovascular. Trata-se de um estudo de corte transversal com base em dados primários, caracterizando assim como um estudo exploratório documental, e a fonte dos dados foram os prontuários de pacientes atendidos no período de 29 de julho de 2019 a 29 de julho de 2020, após a autorização do responsável da clínica e do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) nº CAAE 38879320.0.0000.5025. Para a análise dos dados e seleção do melhor bioíndice foram analisados os três parâmetros estatísticos: o p (<0,05) para avaliar a significância estatística/relação de associação, a Razão de Prevalência (RP) que possibilita avaliar quantas vezes o indivíduo tem o risco de desenvolver a variável em análise e o Intervalo de 95% de Confiança (IC 95%) que avalia o nível de incerteza em relação às medidas de efeito. Foi observado que não houve a significância estatística nos bioíndices analisados entre as variáveis sexo e idade. O bioíndice não HDL-c apresentou-se como o melhor para predizer doença aterosclerótica dentro da população estudada, seguidos do Castelli I e o AIP. No grupo das mulheres não menopausadas os melhores bioíndices encontrados foram o AIP e LDL-c e nas menopausadas o Castelli I e o Castelli II, sendo que o não HDL c demonstrou ser um bioíndice preditor de doença aterosclerótica em ambos os grupos. Com isso, foi possível concluir que o bioíndice que mais se destacou foi o não HDL-c, por estar presente em todos os grupos analisados sendo, um preditor de risco cardiovascular. À vista disso, o não HDL-c deve ser incluso no laudo laboratorial, pois, além de não haver custos extras para sua inclusão poderá auxiliar na conduta médica para o tratamento das dislipidemias prevenindo assim, as doenças cardiovasculares e diminuindo a morbimortalidade causadas por essa patologia. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT Cardiovascular diseases are the main causes of morbidity and mortality worldwide, related to genetic and environmental factors, such as alcohol and tobacco consumption, physical inactivity, hypertension, diabetes, polymorphisms in the lipoprotein and apolipoprotein receptor genes and as dyslipidemias. These factors are the main causes of atherosclerosis, which slowly and gradually reduces blood flow, which can lead to stenosis. There are atherogenic indices (bioindices), such as Castelli I and II, Plasmatic Atherogenic Index and non-HDL-c, which can predict the appearance of atherosclerotic lesions in the coronary arteries and the occurrence of acute myocardial infarction. For this reason, research that seeks to show this correlation is extremely important to assess an association between bioindices and cardiovascular diseases, thus making an early diagnosis. Thus, the objective of this research was to evaluate an association between bioindices in dyslipidemic and non dyslipidemic patients. As well as, assess which is the best bio-index to predict cardiovascular risk according to biological variables (sex and age); find out which is the best bio index according to the group under analysis (dyslipidemic and non dyslipidemic); to verify which is the best bio-index to predict cardiovascular risk in menopausal and non-menopausal women; and include in the laboratory report the bio-index of greatest production to predict cardiovascular risk. This is a cross sectional study based on primary data, thus characterizing it as an exploratory documentary study, and the source of the data was the medical records of patients seen in the period from July 29, 2019 to July 29, 2020, after the authorization from the person responsible for the clinic and the Research Ethics Committee (CEP) No. CAAE 38879320.0.0000.5025. For the analysis of the data and selection of the best bio-index, the three statistical parameters were criteria: op (<0.05) to assess the statistical significance / association relationship, the Prevalence Ratio (PR) which makes it possible to evaluate several times the individual has the risk of developing the variable under analysis and the 95% Confidence Interval (95% CI) that assesses the level of uncertainty in relation to the measures of effect. It was then observed that, there was no statistically significant when the variable sex and age when the bio-indices appeared. The non-HDL-c bio-index was shown to be the best for predicting atherosclerotic disease within the population studied, followed by Castelli I and the AIP. In the group of non-menopausal women, the best bioindices found were AIP and LDL-c and in menopausal women Castelli I and Castelli II, while non-HDL-c had to be a predictor of atherosclerotic disease in both groups. With that, it was possible to conclude that the biomarker that stood out the most was the non-HDL-c, as it is present in all the groups analyzed, being a predictor of cardiovascular risk. In view of this, the non-HDL-c was included in the laboratory report, and, in addition to the fact that there are no extra costs for its inclusion, it can assist in medical management for the treatment of dyslipidemias, thus preventing, such as cardiovascular diseases, decreasing the morbidity and mortality caused by this disease pathology.pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherCentro Universitário Maria Milzapt_BR
dc.subjectDoença Cardiovascularpt_BR
dc.subjectAterosclerosept_BR
dc.subjectPerfil Lipídicopt_BR
dc.titlendices aterogênicos como preditores de risco cardiovascular / Jasielle Bastos de Souzapt_BR
dc.contributor.refereeManuela Oliveira de Souzapt_BR
dc.contributor.refereeCristine Vanz Borgespt_BR
Aparece nas coleções:MESTRADO PROFISSIONAL EM BIOTECNOLOGIA

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
JASIELLE BASTOS DE SOUZA.pdf970,03 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.