A pandemia da covid-19: perfil epidemiológico de pacientes no estado da Bahia

Abstract

A COVID-19 é uma doença capaz de levar a quadros de pneumonia e consequentemente causar a morte, sendo transmitida pelo vírus SARS-CoV2 que primeiramente foi identificada na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019 e a partir daí se espalhou por todo o globo. Este estudo teve como objetivo geral realizar a identificação do perfil epidemiológico dos casos de COVID-19 notificados no Estado da Bahia; e, como objetivos específicos, identificar o número de casos e óbitos por sexo, etnia racial, faixa etária, comorbidades, dentre outros dados disponíveis. Trata-se de um estudo transversal descritivo que utiliza dados secundários sobre a pandemia da COVID-19 disponibilizados nos boletins epidemiológicos de março de 2020 a março de 2021 da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB). Durante o período desta pesquisa, segundo a SESAB (2021) foram confirmados 803.664 casos, onde 773.050 são considerados recuperados e 15.330 tiveram óbito confirmado, destes 1.335 não tinham comorbidades; O coeficiente de incidência é de 5.403,49/100.000 habitantes. Dos casos confirmados, a maioria é do sexo feminino 54,99%, 0,13% não tem informação e 44,88% do sexo masculino. Em relação a raça e cor: 49,86% parda, 12,73% amarela, 11,10% branca, 7,98% preta, 0,27% indígena, ignorados e sem informação 18,07%. A faixa etária de 30 a 39 anos foi a mais acometida, cerca de 23,88%. A maioria dos casos confirmados foram registrados pelo Núcleo Regional de Saúde Leste, totalizando 279.802 casos até o dia 31 de março de 2021. Medidas sanitárias, uso de máscaras, distanciamento e isolamento social foram as mais eficazes para o controle da disseminação do SARS-CoV2. Até o dia 7 de dezembro de 2021, 77,9% da população está vacinada com a 2ª dose ou dose única no Estado da Bahia. A vacinação, o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social são medidas que se fazem necessárias para o controle da circulação do vírus e suas variantes. Portanto, mesmo com algumas flexibilizações, as medidas de prevenção a COVID-19 devem permanecer por muito tempo e a sociedade precisa ter esta consciência coletiva. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT COVID-19 is a disease capable of leading to pneumonia and consequently causing death, being transmitted by the SARS-CoV2 virus, which was first identified in the city of Wuhan, China, in December 2019 and since then has spread throughout all over the globe. This study aimed to identify the epidemiological profile of COVID-19 cases reported in the State of Bahia; and, as specific objectives, identify the number of cases and deaths by sex, racial ethnicity, age group, comorbidities, among other available data. This is a descriptive cross-sectional study that uses secondary data on the COVID-19 pandemic available in epidemiological bulletins from March 2020 to March 2021 of the Health Department of the State of Bahia (SESAB). During the period of this research, according to SESAB (2021) 803,664 cases were confirmed, where 773,050 are considered recovered and 15,330 had confirmed death, of these 1,335 had no comorbidities; The incidence coefficient is 5,403.49/100,000 inhabitants. Of the confirmed cases, the majority are 54.99% female, 0.13% have no information and 44.88% male. In relation to race and color: 49.86% brown, 12.73% yellow, 11.10% white, 7.98% black, 0.27% indigenous, ignored and without information 18.07%. The age group from 30 to 39 years old was the most affected, around 23.88%. Most of the confirmed cases were registered by the East Regional Health Center, totaling 279,802 cases until March 31, 2021. Sanitary measures, use of masks, distancing and social isolation were the most effective measures to control the spread of SARS-CoV2. Until December 7, 2021, 77.9% of the population is vaccinated with the 2nd dose or single dose in the State of Bahia; Vaccination, the use of masks, hand hygiene and social distance are measures that are necessary to control the circulation of the virus and its variants. Therefore, even with some flexibility, the prevention measures against COVID-19 must remain for a long time and society needs to have this collective awareness.