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Título: Profissionais de saúde e a covid-19 em um município da Bahia: fatores predisponentes ao adoecimento
Orientador(es): Lusicleide Galindo Silva Moraes
Palavras-chave: Saúde do Trabalhador
Equipamentos de Proteção Individual
Saúde Mental
COVID-19
Data do documento: 2021
Editor: Faculdade Maria Milza
Membros da Banca : Elisângela Conceição Pereira da Silva
Isadora de Queiroz Batista Ribeiro
Resumo: Em dezembro de 2019 surgiu o primeiro caso de infecção pelo novo Coronavírus, SARS-CoV2, que foi identificado em Wuhan, na China. Com o passar do tempo, houve uma disseminação do vírus pelo mundo e foi declarada pela Organização Mundial de Saúde uma pandemia. Diante de tal acontecimento se fez necessário a reestruturação dos serviços de saúde e os profissionais de saúde foram surpreendidos com a modificação do seu processo de trabalho para atender a grande demanda da população acometida pelo vírus. Nessa perspectiva, o objetivo geral desse estudo consistiu em apresentar alguns fatores predisponentes ao adoecimento dos profissionais de saúde que atuam na COVID-19, assim como, traçar o perfil sócio profissional; revelar a concepção desses profissionais sobre a importância e o uso adequado do EPI; identificar os sinais e sintomas relacionados a saúde mental referidos pelos profissionais. Tratou-se de uma pesquisa de campo de abordagem quantitativa descritiva. Aprovado pelo CEP, portando o número de parecer 5.026.825. Assim, realizou-se a coleta de dados através de um questionário eletrônico, vinculado pelo Google Forms e aplicativo Whatsapp. A pesquisa foi executada em um Hospital de um Município do Recôncavo da Bahia, contando com seis profissionais que atende a população geral pela rede SUS, atendendo também paciente com suspeita e confirmação de COVID-19. A maioria dos profissionais eram do sexo feminino (66,7%), com idade variando entre 25-30 anos (50%), sendo uma médica (16,7%), uma fisioterapeuta (16,7%) e quatro enfermeiras (66,6%), exercendo uma jornada de trabalho de 24 horas diariamente (83,3%), recebendo em média de 2-4salários mínimos (66,7%), atuando em dois á três unidades de saúde (50%). Os profissionais referiram lesões na pele por uso dos equipamentos de proteção (83,3%), exclusivamente na ponte nasal (66,7%). Todos os participantes relataram ter realizado o teste para COVID-19 e 66,7% deles testaram positivo. Foi aplicado o Teste SRQ20 que teve por objetivo avaliar o sofrimento mental, quando apresentado um score igual ou maior que 7, no entanto, todos os participantes da pesquisa, obtiveram um score abaixo que 7. Portanto, conclui-se que há uma sobrecarga de trabalho, visto que todos participantes trabalham em dois ou três locais, recebendo de dois a três salários mínimos, podendo-se considerar que isso ocorre para suprir as necessidades de sobrevivência, uma vez que não são remunerados de forma satisfatória. A maioria dos profissionais se infectaram pelo vírus, mesmo afirmando que fizeram bom uso dos EPI’s. Com relação aos sinais e sintomas relacionados a saúde mental referidos pelos profissionais, todos obtiveram um score abaixo que sete, o que representou que nenhum deles afirmou apresentar sofrimento mental neste momento. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT: In December 2019 emerged the first case of infection by the new Coronavirus, SARS-Cov2, which was identified in Wuhan, China. Over time, the virus spread around the world and was declared a pandemic by the World Health Organization. Faced with such an event, it was necessary to restructure health services and health professionals were surprised by the modification of their work process to meet the great demand of the population affected by the vírus. In this perspective, the general objective of this study was to present some factors predisposing to the illness of health professionals who work in COVID-19, as well as to outline the professional partner profile; reveal the conception of these professionals on the importance and proper use of PPE; identify the signs and symptoms related to mind health reported by professionals. It was a field research of descriptive quantitative approach. Approved by the CEP, bearing the number of opinion 5.026.825. Thus, the data were collected through an electronic questionnaire, linked by Google Forms and WhatsApp application. The research was carried out in a hospital of a Municipality of Recôncavo da Bay, with six professionals who serve the general population by the SUS network, also attending patients with suspicion and confirmation of COVID-19. The majority of the professionals were female (66.7%), with age varying between 25-30 years (50%), being a doctor (16.7%), a physiotherapist (16.7%) and four nurses (66.6%), exercising a 24-hour working day daily (83.3%), receiving on average 2-4 minimum wages (66.7%), working in two to three health units (50%). The professionals reported skin lesions by using protective equipment (83.3%), exclusively in the nasal bridge (66.7%). All participants reported having tested for COVID-19 and 66.7% of them tested positive. It was applied the SRQ20 Test that aimed to evaluate mental suffering, when presented a score equal to or greater than 7, however, all participants of the research, obtained a score below that 7. Therefore, it is concluded that there is an overload of work, since all participants work in two or three places, receiving two to three minimum wages, and this can be considered to meet the needs of survival, as they are not remunerated satisfactorily. Most professionals were infected by the virus, even stating that they made good use of the PPE’s. Regarding the signs and symptoms related to mental health reported by professionals, all obtained a score below seven, which represented that none of them claimed to have mental suffering at this time.
URI: http://131.0.244.66:8082/jspui/handle/123456789/2505
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