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Título: Atuação do enfermeiro (a) da rede básica frente a automedicação na gestação
Orientador(es): Aline Pires Reis
Palavras-chave: Gestação - Pré-Natal
Gestação - Automedicação
Assistência de Enfermagem
Data do documento: 2022
Editor: Centro Universitário Maria Milza
Membros da Banca : Luciana Santos Lago
Rose Manuela Marta Dos Santos
Resumo: O período de vida do ser humano é constituído por diversas fases, onde para as mulheres uma delas vai ser a oportunidade de gerar uma nova vida, essa fase é definida como gestação que é um processo fisiológico rico em mudanças e anseios que iniciam desde o momento em que a mulher descobre que está gerando uma nova vida até o parto. Nesse sentido, a visão corporal dessa mulher irá mudar conforme os trimestres do ciclo gravídico fazendo com que ela se adapte a esse novo ciclo, além disso irá surgir alguns sintomas comuns da gestação que podem induzir o uso de fármacos ou ervas medicinais sem prescrição de um profissional da saúde, fazendo com que o feto seja exposto a riscos como má formações congênitas e até mesmo aborto devido a substância ingerida, pois a maioria dos fármacos e substâncias naturais conseguem ultrapassar a barreira útero placentária. O objetivo desse estudo, foi conhecer como tem sido as ações da(o) enfermeira(o) da rede básica frente a automedicação em gestantes em um município do Recôncavo da Bahia. E como objetivos específicos: identificar práticas de automedicação das gestantes, descrever os fármacos mais utilizados pelas gestantes durante a gravidez, bem como os motivos de se automedicar na gestação, verificar as limitações da(o) enfermeiro quanto a automedicação realizada por gestantes, descrever as ações desenvolvidas pela enfermagem frente a automedicação na gravidez. Foi desenvolvido uma pesquisa de campo, tipo descritiva com abordagem qualitativa, realizada em 4 Unidades de Saúde da Família de um município do Recôncavo da Bahia. Os participantes dessa pesquisa foram 12 gestantes que estavam realizando o pré-natal nas Unidades de Saúde, bem como os enfermeiros que trabalham nas mesmas e que faziam o acompanhamento das gestantes. Para definição da amostra de gestantes, foram entrevistadas aquelas que estavam na unidade no dia da coleta de dados. O instrumento para coleta de dados, foi a entrevista semiestruturada, que contou com um roteiro para as gestantes e outro para os enfermeiros com questões relacionadas a automedicação. A análise de dados foi feita a partir da análise de Conteúdo segundo Minayo (2010). Diante dos resultados, ficou evidente como tem sido a atuação do(a) enfermeiro(a) da rede básica frente a automedicação realizada por gestantes, onde esses profissionais atuam de forma sistemática e humanizada. Sendo possível identificar as práticas de automedicação das gestantes, onde a maior parte das participantes não realizam a automedicação. Descreveu-se os fármacos mais utilizados pelas gestantes durante a gravidez, que foi o paracetamol. Destacou-se as ações desenvolvidas pela enfermagem frente a automedicação na gravidez, onde as enfermeiras relataram realizar as ações através das consultas de pré-natal. Neste sentido, ficou evidente que a assistência de enfermagem é prestada com excelência para as gestantes, visto que a maioria delas não relataram o uso da automedicação em nenhum momento do seu período gestacional. Com isso fica notório que as orientações de enfermagem durante as consultas de pré-natal estão sendo realizadas de modo eficaz para essas mulheres. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT The life period of the human being consists of several phases, where for women one of them will be the opportunity to generate a new life, this phase is defined as pregnancy that is a physiological process rich in changes and longings that begin from the moment the woman discovers that she is generating a new life until childbirth. In this sense, the body vision of this woman will change according to the trimesters of the pregnancy cycle causing her to adapt to this new cycle, in addition will arise some common symptoms of pregnancy that can induce the use of drugs or medicinal herbs without prescription of a health professional, causing the fetus to be exposed to risks such as congenital malformations and even abortion due to ingested substance, because most drugs and natural substances can overcome the placental uterus barrier. The aim of this study was to know how the actions of the primary nurse in the primary care in the face of self-medication in pregnant women in a municipality in the Recôncavo of Bahia have been. And as specific objectives: to identify self-medication practices of pregnant women, to describe the drugs most used by pregnant women during pregnancy, as well as the reasons for self-medicating during pregnancy, to verify the limitations of nurses regarding self-medication performed by pregnant women, to describe the actions developed by nursing in the face of self-medication in pregnancy. A descriptive typeof field research was carried out with a qualitative approach, carried out in the 4 family health units of a municipality in the Recôncavo of Bahia. The participants of this research were 12 pregnant women who were performing prenatal care in the Health Units, as well as the nurses who work in them and who were monitoring the pregnant women. To define the sample of pregnant women, those who were in the unit on the day of data collection were interviewed. The instrument for data collection was the semi-structured interview, which contained or with a script for pregnant women and another for nurses with issues related to self-medication. Data analysis was based on content analysis according to Minayo (2010). In view of the results, it was evident how the work of the nurse of the basic network has been in the face of self-medication performed by pregnant women, where these professionals work in a systematic and humanized way. It is possible to identify the self-medication practices of pregnant women, where most participants do not perform self-medication. The drugs most commonly used by pregnant women during pregnancy were described, which was paracetamol. The actions developed by nursing in the face of self-medication in pregnancy, where nurses reported performing the actions through prenatal consultations, stood out. In this sense, it was evident that nursing support is provided with excellence for pregnant women, since most of them did not report the use of self-medication at any time during their gestational period. It is clear that nursing guidelines during prenatal consultations are being carried out effectively for these women.
URI: http://131.0.244.66:8082/jspui/handle/123456789/2788
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