Qualidade de vida da equipe do serviço de atendimento móvel de urgência do município de São Felix - Ba

Abstract

Qualidade de vida da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) está diretamente relacionado com a atividade ocupacional, pois o ser humano só se sente realizado quando está trabalhando, e para que esse indivíduo tenha qualidade de vida depende de fatores como compensação justa e adequada; condições de trabalho; uso e desenvolvimento das capacidades; chances de crescimento e segurança; integração social na empresa; constitucionalismo; trabalho e espaço total de vida, e importância social do trabalho, então a qualidade de vida está fortemente associada aos aspectos de motivação interna, satisfação no cargo e enriquecimento do cargo. Nesse sentido o objetivo geral da pesquisa buscou avaliar a qualidade de vida da equipe do SAMU do município de São Félix-BA. Como objetivos específicos: descrever o perfil sociodemográfico da equipe e identificar as principais dimensões que têm influenciado a qualidade de vida dos seus membros. Como procedimento metodológico, foi utilizada a pesquisa descritiva de abordagem qualitativa. O estudo foi realizado no município de São Felix, no estado da Bahia. Os participantes da pesquisa foram 10 profissionais, (1 enfermeiro, 5 técnicos de enfermagem e os 4 condutores) que trabalham no serviço, onde houve apenas uma exclusão de um condutor por motivos de afastamento. Inicialmente, para avaliar a qualidade de vida foi utilizado o questionário (Short-Form Health Survey, SF-36). A avaliação dos resultados foi feita mediante a atribuição de escores para cada questão, os quais foram transformados numa escala de zero a 100, onde zero correspondeu a uma pior qualidade de vida e 100 a uma melhor qualidade de vida. Em relação aos resultados verificou-se que a capacidade funcional apresentou média de (90,5%), limitação por aspectos físicos média de (37,5%), dor média de (63,4%), estado geral de saúde média de (45,2%), limitação por aspectos emocionais média de (73,4%), saúde mental média de (98,4%), vitalidade média de (81%), aspectos sociais média de (82,7%). Através do SF-36, percebeu-se que o ambiente de trabalho não vem interferindo de forma significativa na qualidade de vida desses profissionais.