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http://131.0.244.66:8082/jspui/handle/123456789/687
Título: | Perfil dos atendimentos obstétricos realizados pelo SAMU em um município de Recôncavo da Bahia |
Orientador(es): | Almeida, Maria Fernanda Aderne |
Palavras-chave: | SAMU Urgencias obstétricas Urgências obstétricas SAMU - perfil dos atendimentos |
Data do documento: | 2018 |
Editor: | Faculdade Maria Milza |
Resumo: | O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192 tem como objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido alguma situação de urgência ou emergência de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, entre outras, que possam levar a sofrimento, sequelas ou a morte. As urgências e emergências obstétricas, foco deste trabalho, caracterizam-se por situações cuja resolução exige uma resposta quase imediata de toda a equipe de saúde; o SAMU possui importante papel no atendimento precoce e de qualidade à gestante, reduzindo o tempo para o estabelecimento das medidas necessárias, diminuindo o risco de prejuízos para a saúde da Mãe/Feto. O presente estudo teve como objetivo geral conhecer o perfil dos atendimentos obstétricos realizados pelo SAMU de um município do recôncavo da Bahia. O estudo baseou-se nos dados referente aos atendimentos obstétricos e teve como sujeito as fichas relacionadas as mulheres no ciclo gravídico-puerperal no período de 01/01/2016 a 31/04/2018. As variáveis analisadas foram: Idade da paciente, idade gestacional, origem do chamado, motivo da ocorrência, Intervenções realizadas, desfecho, unidade móvel encaminhada e turno do atendimento. Após a coleta, as informações apuradas foram transcritas para uma planilha do Excel e deuse início tabulação dos resultados. Dos atendimentos realizados pelo SAMU no período supracitado, os obstétricos totalizaram 114; 40,4% foram em 2016, 47,4% em 2017 e 12,3% em 2018. As regiões fora divididas em ‘zona rural’ e ‘zona urbana’, totalizando 16,66% e 80,7%, respectivamente. Das mulheres atendidas, 42,9% estavam no terceiro trimestre gestacional, 14,9% no segundo, 1,75% no primeiro, 8% eram puérperas imediatas e 32,4% das fichas não possuíam registros quanto a essa informação. As razões mais frequentes para o acionamento foram: 27,1% trabalho de parto, 12,3% dor pélvica, 4,4 desmaio, 4,4% aborto, entre outros. Em se tratando do tipo da ambulância, a USB atuou em 76,3% das ocorrências, a USA em 14,9% dos chamados. Quanto ao horário dos chamados, o turno da madrugada (00:00hr as 5:59hrs) correspondeu a 30,7% do total da amostra, seguido pelo período vespertino (12:00 as 17:59hrs) com 23,7%; noturno (18:00 ás 23:59hrs) com 23%, diurno com 21,9% e 0,9% das fichas não tiveram o turno especificado. Quanto ao desfecho das ocorrências, 79,8% resumia-se em encaminhar a paciente para a maternidade, seguido pelo segundo desfecho, encaminhar a paciente ao Hospital Regional do referido município (6,1%). Por fim, a aferição dos sinais vitais foi a intervenção mais realizada pela equipe (60,5%), em 12,2% das fichas não havia menção a realização de nenhum procedimento e em apenas em 8,7%, houve a necessidade de realizar medicação endovenosa associada ao aferição dos SSVV. O objetivo do estudo foi alcançado, pois o perfil dos atendimentos obstétricos foi traçado, concluindo que em maioria dos chamados são das mulheres no terceiro trimestre gestacional, relacionado as mesma acreditarem já estar em trabalho de parto e o desfecho de maior incidência foi o encaminhamento da paciente para a maternidade. A não realização de intervenções nas referidas ocorrências, traz à tona a reflexão quanto a existência da real necessidade de acionar o serviço de atendimento móvel de urgência. |
URI: | http://131.0.244.66:8082/jspui/handle/123456789/687 |
Aparece nas coleções: | UNIMAM - Trabalho de conclusão de curso |
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