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Título: Risco de infecção do Sítio Cirúrgico nas cirurgias ortopédicas com uso da furadeira elétrica: uma revisão integrativa
Orientador(es): Barbosa, Caroline da Silva
Palavras-chave: Cirurgia Ortopédica
Sítio Cirúrgico - infecção
Ortopedia
Data do documento: 2018
Editor: Faculdade Maria Milza
Membros da Banca : Borges, Andréa Jaqueira da Silva
Resumo: O organismo tem como sua barreira de defesa a pele e a mucosa, quando as mesmas cruzadas por microrganismos, ocorre o processo de inflamação. No centro cirúrgico a maioria das infecções ocorrem quando os procedimentos de assepsia, lavagem e escovação das mãos, processamento dos instrumentos e superfícies são realizados com a técnica incorreta. A Infecção do Sítio Cirúrgico é um processo infeccioso que acomete tecido, órgãos e cavidade, relacionada aos procedimentos realizados pelo cirurgião e toda equipe. As infecções relacionadas aos procedimentos ortopédicos, podem levar trinta dias e, perdurar por até um ano após cirurgia em caso de prótese. As furadeiras elétricas domésticas têm sido empregadas em cirurgias ortopédicas nos Hospitais Brasileiros, para a perfuração óssea. Entretanto, trata-se de um equipamento elétrico, termossensível, não específico para uso cirúrgico, não avaliado quanto à eficácia da esterilização. Os materiais críticos têm um contato direto com os tecidos dos pacientes, são utilizados em procedimentos invasivos, que adentram os tecidos subepiteliais, órgão e cavidade, sendo necessário aplicação adequada de desinfecção e esterilização, assegurando aos princípios de assepsia, manuseio e data de validade. Este estudo teve como objetivo geral, revisar na literatura como tem sido abordado o risco de infecção do sitio cirúrgico nas cirurgias ortopédicas com uso da furadeira elétrica. Constitui-se de uma revisão de literatura integrativa que foi realizada nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde – Scielo, Bireme – Lilacs, que tem como descritores: cirurgia ortopédica; infecção do sítio cirúrgico; ortopedia; contaminação. Como filtro: texto disponível completo, idioma português e inglês, recorte temporal de 2007 a 2017. Como resultado, foi possível perceber de acordo com as literaturas, o risco de ISC nas cirurgias ortopédicas mais acometido foi a IRAS, portanto, os percentuais destas cirurgias variam, na qual destaca-se com 40% a fixação de fraturas expostas. Em relação ao desfecho principal, a morbimortalidade tem a maior prevalência. Sendo que, o método de esterilização mais utilizado na FE foi o ETO, além de ser um material de uso doméstico e improprio. Certifica-se que, diversos fatores levam ao paciente adquirir à Infecção do Sítio Cirúrgico, sendo assim, a FE é um material que não garante a eficácia da esterilização pelo método aplicado, também não pode ser esterilizado na autoclave devido ser termossensível, no entanto, quando a mesma for acionada no CC, há uma grande probabilidade de contaminar o campo operatório e eventualmente a ISC.
URI: http://131.0.244.66:8082/jspui/handle/123456789/698
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