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Título: Condição da saúde bucal na população de um presídio da região metropolitana de Salvador–Ba
Orientador(es): Paluch, Larissa Rolim Borges
Palavras-chave: Sistema Prisional
Odontologia no Cárcere
Educação em Saúde – Recôncavo da Bahia
Data do documento: 2018
Editor: Faculdade Maria Milza
Resumo: O ser humano, independente da sua condição social, não pode ter seus direitos ignorados. E, especificamente em relação à população carcerária, mesmo com sua liberdade privada, os indivíduos devem ter direito à saúde, física e mental, e total assistência. Ao se observar o sistema penitenciário no país, é notório a presença de dificuldades estruturais e problemas de organização, que refletem diretamente na saúde dos encarcerados. As condições limites em que vivem, e as condições de confinamento tornam-se um empecilho à assistência a saúde de forma integral e efetiva. A cárie dental e a doença periodontal são sérios problemas de saúde pública e representam as doenças mais prevalentes na população brasileira em geral e em detentos. Outro agravante é que esses indivíduos não possuem a orientação ou não dispõem de condições adequadas para a realização da higienização oral e se tornam potencialmente mais vulneráveis às doenças bucais. O estudo tem como objetivo geral: Avaliar as condições de saúde bucal de na população carcerária de um presídio na região metropolitana de Salvador-BA. Os objetivos específicos são identificar a ocorrência de carie e doença periodontal na população carcerária; e quantificar as exodontias realizadas durante o confinamento. O estudo possui aprovação de Comitê de Ética em Pesquisa parecer 2.548.328 e respeitou as normas éticas em pesquisa com seres humanos, de acordo com a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Esse estudo trata-se de uma pesquisa transversal, de natureza descritiva, com abordagem quantitativa e foi realizado no conjunto penal de Lauro de Freitas – BA no mês de abril de 2018. A coleta de dados foi realizada por meio da análise dos prontuários odontológicos de homens que se encontram em cárcere. Os dados foram organizados de acordo com idade, etnia e problema dental apresentado, sendo também averiguados os odontogramas de forma a destacar a ocorrência de dentes cariados, perdidos e obturados, permitindo assim o cálculo do índice CPO-D nessa população. Depois de aplicados os critérios de inclusão e exclusão a amostra foi composta por 239 prontuários. Os resultados mostram que 57,3% dos presidiários encontram-se na faixa etária de 20 a 30 anos. De acordo a etnia, 70,3% dos detentos se autodeclararam pardos. E com relação a escolaridade 4,6% da amostra revelou ser analfabeta e 57,7% cursou o nível fundamental. Quanto aos critérios avaliados, o estudo revelou que há grande prevalência de cárie, estando presente em 24,5% dos dentes. A média do Índice de dentes cariados, pedidos e obturados (CPO-D) correspondeu a 13,1 com o componente carie apresentando a maior média. Tais achados evidenciaram a necessidade de uma orientação do serviço odontológico, visando à prevenção da carie e nova perda dentaria restabelecendo a condição de saúde bucal, reabilitando os problemas já instalados e proporcionando uma melhor qualidade de vida e contribuindo para uma melhor integração social deste grupo de indivíduos.
URI: http://131.0.244.66:8082/jspui/handle/123456789/747
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