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Título: Prevalência de enteroparasitose em uma população da zona rural de São Desidério - Ba
Orientador(es): Melo, Ana Paula Castro
Palavras-chave: Parasitas Intestinais
Epidemiologia
Exame Parasitológico
Data do documento: 2018
Editor: Faculdade Maria Milza
Resumo: As parasitoses intestinais representam um grave problema de saúde pública, uma vez que são endêmicas em diversas regiões do Brasil. A prevalência de infecções por parasitos intestinais são um dos melhores indicadores do status socioeconômico de uma população e pode estar associada a diversos determinantes, como instalações sanitárias inadequadas, poluição fecal da água e de alimentos consumidos e fatores socioculturais. Além disso, estas infecções podem estar associadas à desnutrição, anemia, diminuição no crescimento e retardo cognitivo. Para tanto, ainda que, nas últimas décadas o Brasil tenha passado por modificações que melhoraram a qualidade de vida de sua população, as parasitoses intestinais ainda estão associadas aos altos índices de morbidade e mortalidade. Considerando este contexto, é objetivo conhecer a frequência de parasitoses intestinais da população rural de Porto Alegre. Para isso, foram realizados exames coproparasitológicos e posteriormente, questionários semiestruturados aplicados com intuito de identificar fatores associados à ocorrência de parasitoses intestinais na população. Foram analisados 32 amostra de fezes dos voluntários da localidade rural, entre estes 32 voluntários estudados, 18 (56,2%) tiveram resultados positivos para parasitos intestinais e comensais intestinais e 14 (43,8%) tiveram resultados negativos. As espécies prevalentes foram: Endolimax nana 50%, Entamoeba coli 23,3%, Iodamoeba butschlii 6,6%, Giárdia lamblia 3,4%, Entamoeba histolytica 13,3%, Strongyloidis stercoralis 3,4%. Frente aos resultados, constatou-se a elevada prevalência de parasitas intestinais e sua estreita relação com as precárias condições sanitárias, habitacionais e aspecto socioeconômico em que vivem os moradores da zona rural chamada de Porto Alegre, das 14 famílias entrevistadas, metade informaram receber o benefício do bolsa família 50%. Mesmo com o bolsa família, quase a metade 6 (42,9%), dos entrevistados alegaram receber menos que um salário mínimo, 5 (35,7%) recebem até um salário mínimo e somente 3 (21,4%) recebem até dois salários mínimos das 14 famílias entrevistadas. O que pode contribuir de tal maneira expressiva para prevalência maior de enteroparasitas nos moradores daquela localidade.
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